Este ano a Junta organizou duas excursões para satisfazer todos os pedidos de inscrições. Estes passeios são previamente preparados pelo próprio Presidente da Junta, que prima pela organização, com um roteiro onde estão horas e locais tudo minuciosamente cuidado.
Diz José Louro que esta é a forma de proporcionar aos seniores residentes na área da Junta de Freguesia de Assunção, a possibilidade de conhecerem outras terras, outras culturas de uma forma lúdica mas, onde há sempre a preocupação de incorporar uma componente cultural.
Diz José Louro que esta é a forma de proporcionar aos seniores residentes na área da Junta de Freguesia de Assunção, a possibilidade de conhecerem outras terras, outras culturas de uma forma lúdica mas, onde há sempre a preocupação de incorporar uma componente cultural.
Desta feita foram duas saídas à cidade de Aveiro, uma cidade modernizada, com uma das mais prestigiadas universidades como é o pólo Universitário de Aveiro, cujo trabalho em várias áreas do conhecimento é reconhecido não só entre nós como internacionalmente.
Não se tratou de ir conhecer esta Universidade, mas sim, a cidade de Aveiro com todo o seu historial. Hoje Aveiro é uma cidade que atrai milhares de turistas todo o ano, estando nos seus canais um dos grandes atractivos turísticos, considerados por muitos como a “Veneza de Portugal”.
Não se tratou de ir conhecer esta Universidade, mas sim, a cidade de Aveiro com todo o seu historial. Hoje Aveiro é uma cidade que atrai milhares de turistas todo o ano, estando nos seus canais um dos grandes atractivos turísticos, considerados por muitos como a “Veneza de Portugal”.
São os canais como o do Côjo, Central, das Pirâmides ou o canal de S. Roque que são o foco dos turistas. Foi a bordo de uma destas embarcações que cruzam estes canais com os turistas, que os participantes nesta excursão tomaram lugar para fazerem um percurso. O guia, um aveirense de uma extraordinária simpatia, explicou-nos os vários tipos de embarcações, pois muita gente confunde o barco Mercantil com o célebre Moliceiro, que são absolutamente diferentes, existindo ainda a Chata, como o próprio nome indica, o seu casco é chato. Isto para além de nos contar um pouco da história da cidade, das suas salinas e a forma como se desenvolve todo o processo a podermos, por exemplo, na Salina da Trocalhada comprar o sal em flor.
Por estes canais podem ser observados belos edifícios como o Mercado Manuel Firmino, Praça da República, Museu de Arte Nova, Capela de S. Gonçalinho, Assembleia Municipal, Museu da Cidade e variadíssimas pontes. Com a construção do Hotel Meliá Ria foi construído um imenso lago, onde se encontra o hotel junto ao edifício da antiga Fábrica Jerónimo Pereira Campos, hoje Centro de Congressos de Aveiro.
Depois deste “banho” de cultura em plenos canais, veio a visita a uma fábrica dos famosos ovos-moles que fez a delícia das senhoras. Para além de ficarem a saber como apareceu esta doçaria de origem conventual e como se processa a sua confecção, tiveram a possibilidade de colocar a mão na massa. Aí sim, ficou-se a saber quem são as que têm mãozinhas para a doçaria que depois todos acabámos por provar o doce de ovos envolto em massa de hóstia. Já se ia fazendo tarde e chegou a hora do almoço, depois de um percurso feito a pé. O almoço, com tudo preparado ao pormenor para degustar o bacalhau, prato ícone desta região.
Seguiu-se a viagem (perto) até Ílhavo para outra visita cultural ao Navio Museu Santo André. Este navio que se dedicava à pesca do bacalhau na Gronelândia foi encomendado pelo Estado Novo a um estaleiro Holandês em 1947, começando a navegar em 1948 (há 67 anos). À época um navio moderno do tipo arrastão lateral. Novamente a guia a introduzir-nos em todo o historial desta relíquia adquirida pelo Município de Ílhavo para ser transformado em museu. Todo o funcionamento do navio, tripulação e processo de pesca e conservação, foi explicado antes de iniciar a visita.
Para alguns seniores não era fácil com muitas escadas de acesso a pontes e porões mas, a vontade supriu tudo e a visita terminou com o toque do sino na proa do navio dado pelo Presidente da Junta. Estava terminada a visita e era hora de rumar até à Costa Nova para ver a praia e as típicas moradias pintadas às riscas. Dizem que com as riscas verticais eram dos pobres, dos pescadores, as das riscas horizontais pertenciam às classes mais abastadas. Fosse como fosse há por ali muitas bem conservadas, outras construídas de novo mas mantendo as características, o que torna esta zona verdadeiramente emblemática e de uma grande atracção turística.
Terminada esta visita era a hora do regresso, com uma viagem segura graças ao experiente motorista David e à boa disposição dos participantes. Todos chegámos a Arronches com a sensação de um dia bem passado e com mais conhecimento, graças a esta iniciativa da Junta de Freguesia de Assunção. O Notícias de Arronches agradece à Junta o convite para acompanhar de perto este passeio (região que já conhecíamos mas a que foi bom voltar) que tentámos de forma sucinta resumir neste texto e que as fotos documentam.
