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domingo, 18 de outubro de 2015

3ª Eliminatória da Taça de Portugal - Mosteirense 0 vs C.D.Nacional 6

A Festa da Taça de Portugal aconteceu mesmo com realidades diferentes

Pela primeira vez aconteceu o Estádio Municipal “Francisco Palmeiro” esgotar a sua capacidade e receber tantos órgãos de comunicação desportivos, desde os meios escritos, falados e televisivos.



Jogou-se a 3ª Eliminatória da Taça de Portugal e o Futebol Clube Mosteirense recebia o primodivisionário C.D. Nacional da Madeira.
F.C. Mosteirense – Sabino (GR), Paulo Emílio, Rosinha, Rui Santos, João Cordeiro, João Carapinha, Miguel Cardoso, António Pinheiro, Filipe Pacau, Fernando Toscano e André Camilo
Suplentes – Gama, Ponteiro, Carlos Xavier, Rui Martins, Márcio Cruz, Ricardo Fernandes e Rui Toscano-
Treinador – Jorge Moura, Adjuntos: Higino Guerra e Rui do Carmo
C.D. Nacional – Rui Silva (GR), Zainadine, Sequeira, João Aurélio, Jota, Luís Aurélio, Miguel Rodrigues, Willyan, Aly Ghazal, Salvador Agra e Soares.
Suplentes – Kevin, Bonilha, Camacho, Gustavo, Geraldo, Rui Correia e Witi
Treinador – Manuel Machado, Adjunto: Basílio Marques
Árbitro – Luís Godinho

Perante realidades diferentes como o Nacional equipa da primeira divisão com assíduas presenças em jogos internacionais e o Futebol Clube Mosteirense a militar no Campeonato Distrital Sénior da Associação de Futebol de Portalegre, jogadores e espectadores só podiam desfrutar de uma tarde da Festa da Taça de Portugal, com momentos que vão marcar para sempre alguns dos jogadores da equipa dos Mosteiros.
O Nacional a jogar com os laterais a ocuparem muito bem os seus corredores e um pivôt como Aly Ghazal (para nós o melhor jogador em campo), apoiados num ponta de lança como Soares e na velocidade pelo lado esquerdo do internacional Salvador Agra, pouco podia fazer o Mosteirense.
Jorge Moura montou a equipa com duas linhas a defender a sua baliza e a jogar na possibilidade de sair em contra ataque, sobretudo para aproveitar eventualmente a velocidade de Fernando Toscano. Se é verdade que o Mosteirense logo nos primeiros minutos podia ter chegado ao golo, não é menos verdade que o domínio do Nacional foi absoluto e aos cinco minutos de jogo Soares abria o marcador.
Batalhou estoicamente o Mosteirense e aguentou até ao minuto 34, quando Salvador Agra obrigou Sabino a ir buscar a bola ao fundo da sua baliza. Foi com este resultado que as equipas foram para o intervalo, com o grande mérito do Mosteirense ser capaz de suster o caudal ofensivo do Nacional da Madeira.
Já na segunda parte, quando eram decorridos 17’ André Camilo, perdeu a oportunidade de fazer o golo de honra para a sua equipa. Equipa que, com abnegação e sentido de entreajuda, foi aguentando enquanto teve alguma frescura física e anímica. O Futebol Clube Mosteirense baqueou a partir do minuto 74, quando se esgotaram as forças. 
Nesta parte final viria a sofrer mais quatro golos, dois deles (3º e 4º) num minuto apenas, através de Soares e Luís Aurélio. O ponta de lança Soares viria ainda a marcar o 5º golo aos 84’ e já no minuto um para além dos 90’ seria Luís Aurélio que voltaria a visar com êxito a baliza à guarda de Sabino.
Houve de um lado e outro as três substituições. O Nacional num poupar de jogadores para o Campeonato Nacional e o Mosteirense com a intenção de deter o pendor ofensivo do seu adversário.
Para a história ficará uma bonita jornada da Festa que é a Taça de Portugal, onde os pequenos clubes têm a possibilidade de enfrentar os grandes, como foi o caso. O árbitro Luís Godinho apenas mostrou um cartão amarelo durante o jogo ao capitão Rosinha do Mosteirense, pois ambas as equipas jogaram com grande fair play.
No final os espectadores que vieram não só do concelho de Arronches como de concelhos vizinhos aplaudiram de pé as duas equipas. Fernando N. Marques|Fotos-

Gonçalo Semedo