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domingo, 22 de janeiro de 2017

Festival das Francesinhas junta à mesa cerca de 300 pessoas

A Associação “Arronches Adopta”, reuniu no dia 21 de Janeiro no salão do Centro Cultural de Arronches, cedido pelo Município cerca de 300 pessoas no Festival da Francesinha, cuja finalidade era angariar fundos para a associação. Com um menú da francesinha normal como ela é conhecida e a versão vegetariana, a iniciativa foi um sucesso. 

Muitos foram os que vieram de fora do concelho para provar esta especialidade que no concelho foi introduzida pelo casal Lara e José Pedro no seu restaurante na Freguesia de Esperança.
Entre os que passaram por este festival gastronómico estiveram a Presidente da Câmara Municipal de Arronches, Fermelinda Carvalho e o esposo, bem como o Padre Marcelino Marques, ligado de alguma forma a esta iniciativa.
A Origem da Francesinha
“O nome “Francesinha” pouco significará para aqueles que nunca viveram em Portugal, e mesmo em Portugal existem milhares de pessoas que não fazem a mínima ideia do que se trata.
Mas afinal o que é?
A Francesinha é um petisco nascido na cidade do Porto, que basicamente se pode exemplificar como sendo feito com duas fatias grossas de pão de forma, ligeiramente torrado, entre as quais é adicionado um bife de vaca, linguiça, mortadela, salsicha fresca e queijo. Cobre-se com múltiplas fatias de queijo por todos os lados e vai ao forno até o queijo começar a derreter. Finalmente deita-se aquele que é o ingrediente mais importante da Francesinha: o molho quente, ligeiramente espesso e picante.
Segundo reza a história, foi um português de nome Daniel David Silva que nos anos cinquenta trabalhava no restaurante “A Regaleira”, no Porto. Tendo sido emigrante em França, ele usou como inspiração uma das sanduíches mais típicas de França, o “Croque-Monsieur”.
A sua ideia foi a de ajustar os ingredientes ao paladar e cultura gastronómica das gentes da cidade do Porto, habituadas a comidas substanciais de sabores fortes e quentes, acabando por criar o famoso molho que é, sem qualquer contestação, a alma de qualquer boa Francesinha”.