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sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Exposições em Monforte por ocasião das Festas de Nª. Sr.ª. do Parto

A Câmara Municipal de Monforte promove de 10 a 30 de Agosto uma oferta cultural com três exposições que, no período de 12 a 15 de Agosto, estarão patentes ao público das 21h30 às 23h30, por ocasião das suas festas.




Esse circuito pode ser feito entre a Biblioteca Municipal, Galeria Municipal e Centro Interpretativo tauromáquico.
Ontem pelas 17 horas na Biblioteca Municipal, o Presidente da Câmara M. de Monforte Gonçalo Lagem, o Provedor da Santa Casa, Francisco Duarte e o Pároco Joannes, presidiram à exposição comemorativa dos 70 Anos da Descoberta das Ruínas Romanas de Torre de Palma, que contam com o apoio da Direcção Regional de Cultura.
Esta exposição é composta por painéis informativos, reproduções parciais dos mosaicos “Cavalos e Musas”, bibliografia e merchandising.
Sobre as Ruínas Romanas da Torre de Palma escreveu A. J. Sardinha (1967) que “o sítio arqueológico de Torre de Palma constitui, no plano da romanização do território actual português, um dos locais de rara e excepcional beleza, não só pelas características da paisagem envolvente, como a nível patrimonial e arqueológico materializado em estruturas habitacionais, de lazer, de culto e trabalho agrícola.”
Ao mesmo tempo, a exposição da autoria de José Batanete, mostra-nos uma outra forma de expressão artística. Esta forma está baseada na composição figurativa de vários temas, feita através de pedaços de mármore em mosaicos de grande beleza, em que emprega a técnica da velha e apreciada calçada portuguesa, espalhada pelo mundo.
Na Galeria Municipal estão patentes (através de uma exposição colectiva) os trabalhos de Fernanda Ganhão, Regina Faria e João Capote, os mesmos artistas plásticos que estão com os seus trabalhos também na Galeria Municipal de Arronches.
Pedro Nunes é um pintor em que muita da sua obra recai sobre o tema da tauromaquia e tudo aquilo que é a sua envolvência. Não é a primeira vez que Pedro Nunes expõe em Monforte, mas a primeira no Centro Interpretativo Tauromáquico, pois já aqui esteve noutra altura com os seus trabalhos.
 Falar do artista e do Homem é para mim gratificante, pois conheço o Pedro há mais de 40 anos e fomos companheiros de mil aventuras na revista Novo Burladero.
Nesta sua exposição em que Gonçalo Lagem, Presidente da Câmara de Monforte traduziu em palavras tudo o que pode ser dito sobre este artista, apenas acrescentaria uma simples interrogação: O que seria Pedro Nunes se tem nascido noutro país (Espanha ou América do Sul) em que a sua pintura sobre a tauromaquia fosse mais valorizada?
O Pedro Nunes nasceu no norte em Rio Tinto mas, de tenra idade passou a viver no Barreiro. É desde esses tempos a nossa amizade. O meio que nos rodeava, já nessa altura, teve muito a ver com a sua paixão pela pintura de tema taurino e eu ser aficionado ao toureio.
O Pedro como todos os artistas, tem muito de filósofo e diz no catálogo destas exposições: “Chamo-me Pedro Nunes e nasci em Rio Tinto (Porto). Sei onde nasci…não sei onde vou morrer. Entre as suas musas inspiradoras por certo, digo eu… Não perca e vá ver se puder, no CIT em Monforte.